O Design de Experiência ainda é um termo relativamente novo, mas a experiência é algo que acompanha a pessoa desde as tarefas mais básicas do dia a dia e se resume a qualquer conhecimento obtido por meio dos sentidos.
O Design de Experiência, é uma poderosa estratégia para encantar e fidelizar o clientes com a sua marca, para isso é preciso investir em outra forma de diferenciação: o foco na persona.
Segundo o Dicionário Informal, encantar nada mais é do que impressionar positivamente uma pessoa a ponto dela se maravilhar, ou seja, causar encanto.
Nosso objetivo é fazer você refletir se realmente o seu evento têm encantado os stakeholders, para isso será preciso sair da sua zona de conforto e pensar como as ações que você cria dentro do ambiente online estão gerando ou não este tipo de experiência.
Um dos grandes desafios têm sido engajar o público do evento fazendo com que ele interaja, participe e colabore ativamente durante o evento online, porém a única forma de fazer com que o participante seja realmente encantado é entregar além do que o evento se propõe.
Quando se fala em Design existem diversas dúvidas justamente porque o termo muitas vezes erroneamente é associado na questão de desenho ou aparência, mas o design vai muito além disso, ele tem por princípio um olhar aprofundado do problema e propõe solução para ele, no Design de Experiência o foco é construir experiências centradas nas reais necessidades dos stakeholders, para isso é preciso que haja pesquisa para entender como ele pensa, o que faz, o que o agrada e satisfaz, com quem convive, qual é seu estilo de vida, etc. À partir desta compreensão do seu universo particular podemos então cocriar para entregar soluções inovadoras que gerem experiências fantásticas, tocando níveis aprofundados e gerando com isso maior confiança e fidelização para com a marca.
Nubank é um case de Design de Experiência que revolucionou o mercado financeiro, o design foi enraizado desde o nascimento da startup como uma estratégia do negócio.
Pense, por exemplo, que seu evento online tem por objetivo gerar visibilidade nas redes sociais, se não for criada estratégias para entregar além do que já foi proposto na descrição do evento será apenas mais um evento do qual a pessoa participe, a melhor forma de como criar esta experiência é trazer ações não tão comuns assim, e não digo apenas de usar algo ultra mega tecnológico, o que as pessoas mais querem nesse momento é se conectar com as outras pessoas, aprender, superar, crescer, descontrair. Talvez seu budget não permite contratar um recurso de última geração, mas se você humanizar o processo isso já servirá para criar o encantamento que estamos falando.
Na edição do RD Summit 2019 a principal tendência falada foi justamente sobre humanização com foco nas pessoas, e porquê este tema foi e tem sido tão aclamado? Decerto seja pelo fato de termos tantas tecnologias à nossa disposição que muitas vezes tem feito as pessoas se distanciarem uma das outras. Um exemplo é o que acontece em muitas famílias, no convívio do lar, quando os pais chegam do trabalho e ainda se mantêm conectados em aplicativos de mensagens instantâneas, redes sociais do momento ou até em conversar com outras pessoas a distância mas não priorizando aquele momento em família. Ou ainda entregar para a criança um tablet para ela se distrair, ou quantos não são os casais que terminam a noite com cada um deitado na cama com o seu próprio celular, as vezes eles interagem entre si via tecnologia, não é realmente uma coisa louca isso?
A tecnologia não é a única forma de criar um efeito Uau nos stakeholders, embora ela seja uma ótima ferramenta, ela é apenas uma ferramenta. Nos eventos presenciais vivenciamos a utilização de ambientes instagramáveis para aumentar o alcance e explorar de forma criativa o branding da marca, mas reforço que não basta apenas usar ferramentas se não houver a humanização, principalmente no evento online que já concorre com tantas atividades externas.
Uma boa forma de sair da caixinha é fazer no evento um momento de check-in para alinhar as expectativas e um momento de check-out para colher os feedback, e não falo como nas tradicionais reuniões de trabalho ou videoconferências, mas sim criar ações planejadas em cima das dores e anseios da persona. Por que não trazer elementos do mundo real para gerar conexão entre os participantes? Ou permitir momentos em que as pessoas possam ter voz e assim se conectar ou ainda fazer um momento de conexão humana, desacelerando e acalmando a mente para que possam se relacionar de forma compartilhada.
Enfim, são diversas possibilidades de criar um design voltado para a experiência do participante para que ele saia encantado com o seu evento, o ponto principal é entender suas dores, anseios e buscar soluções que humanize e crie esse sentimento de pertencimento.
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